22/06/2023
ENGAJAMENTO PASTORAL: COMO PROGREDIR?
ENGAJAMENTO PASTORAL: COMO PROGREDIR?
Aumentar o engajamento pastoral é a grande questão de párocos de diferentes regiões do país. O que muitos não perceberam é que o resultado que procuram depende de algo bem simples: ações de evangelização.
Hoje, não basta convidar aquele fiel que todo domingo está na Missa para fazer parte de uma pastoral ou movimento. O leigo precisa, antes viver uma experiência de fé, sentir-se amado e envolvido pela misericórdia divina. De outra maneira, é mais difícil ele ter interesse em servir sua Igreja. Trata-se de um ciclo que obedece a ordem e a experiência com o amor de Deus, o sentido de pertença e o engajamento.
Oportunizar a mudança de vida é o primeiro passo
As comunidades precisam oferecer ao leigo a oportunidade de uma experiência profunda que o leve a uma mudança de vida. Isso pode acontecer por meio de um retiro espiritual, por exemplo. A partir da experiência que a pessoa faz com o amor de Deus será natural que ele queira proclamar esse amor a toda criatura.Tendo o leigo encontrado dentro de si o anseio por partilhar com o próximo as bênçãos da ação de Deus em sua vida, ele estará a um passo do engajamento pastoral. Mas, o que ainda está faltando para isso?
Permitir ao leigo identificar-se e sentir-se útil é o segundo passo
Aos poucos, o leigo precisa conhecer a vida da sua comunidade. A paróquia precisa permitir isso. O leigo necessita receber uma formação para entender como funciona a organização pastoral. Mais do que isso, ele precisa perceber com qual pastoral ou movimento se identifica e pode ser útil.Aqui, novamente, é necessário uma ação evangelizadora que a ele oportunize participar de tardes de formação pastoral, reuniões de pastorais e movimentos, escola de formação de pastoral continuada, e o que mais a paróquia puder lhe oferecer. O acompanhamento do pároco ou do líder pastoral, de maneira individualizada, com cada leigo, pode ajudar muito nesta descoberta.
Outra sugestão é fazer uma avaliação sobre as necessidades espirituais e pastorais da região onde a paróquia está situada: há muitos jovens, crianças, famílias? Quais são os flagelos da região? Se for a violência, pode-se atuar frente a essa dor. Drogas, divórcios, prostituição, vulnerabilidade social. Estes são alguns exemplos que podem nortear as ações pastorais. Essa avaliação ajuda também a movimentar os que já estão engajados, porque estes visualizam claramente que há uma necessidade real para estarem ali, ofertando esforços, empenho e trabalho na missão.
Manter viva a chama é o passo contínuo
É necessário ressaltar que, para que o engajamento pastoral dê certo, as ações de evangelização precisam ser contínuas. Para evangelizar o leigo, primeiramente, ele precisa ser evangelizado, daí se justifica a necessidade de formação abundante. É oportuno alimentar sua fé para que, fortalecido, o leigo possa executar com empenho a missão que lhe foi confiada dentro da paróquia.Como material de apoio, a Igreja oferece inúmeros livros, documentos e a própria referência da Bíblia. As palavras do Papa Francisco constantemente se direcionam no sentido do engajamento e da missão. Vale a pena buscar estas fontes.